Como podeis estar tão iludidos?!
São vossos corações esculpidos
Com o frio aço da futilidade,
Desenhando tal frivolidade
Que apenas podem encontrar gozo,
Entre domínios do indecoroso.
Entre violência, guerras e orgias
Vive o mundo seus ultimos dias.
Pra tristeza procurais enfeites,
Tricotados com vossos deleites,
Mas essa roupa, é vestidura
De ilusão criada, que não perdura.
De sedas é vossa aparencia,
- Cobre vossa falta de ciência -
Como bela caixa de presente,
Que lá dentro tem uma serpente.
Só ouro e prata quereis, e procurais,
E seus excrementos adorais...
Vós vos perfumais com avareza,
Pra não cheirar a propria tristeza.
Procurais a satisfação carnal,
Mas a carne não passa d'um jornal,
Hoje lido, visto, e tocado...
Amanhã papel, ao fogo jogado.
Nilton Nascimento
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segunda-feira, 6 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
NÃO ESPERAREI A SORTE
Não me sentarei a ver passar a Sorte,
Nem esperarei que te vás oh Fado.
Não posso simplesmente estar sentado,
Só vendo a vida correr para a morte...
Te perseguirei de Sul até Norte,
Este a Oeste, até te ter encontrado,
Batalharei, até estar tão cansado,
Que desejarás voltar pra tua corte.
Eu te dobrarei perante a Vontade,
Arrancarei de ti toda a maldade...
- Comigo está Aquele que fortalece,
E quem com Ele está não desfalece. -
Essas tuas curvas tomarão esse rumo
Daquele que detem o fio-de-prumo...
Nilton Nascimento.
Nem esperarei que te vás oh Fado.
Não posso simplesmente estar sentado,
Só vendo a vida correr para a morte...
Te perseguirei de Sul até Norte,
Este a Oeste, até te ter encontrado,
Batalharei, até estar tão cansado,
Que desejarás voltar pra tua corte.
Eu te dobrarei perante a Vontade,
Arrancarei de ti toda a maldade...
- Comigo está Aquele que fortalece,
E quem com Ele está não desfalece. -
Essas tuas curvas tomarão esse rumo
Daquele que detem o fio-de-prumo...
Nilton Nascimento.
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