segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

ENVELOPE

Numa gaveta da morte esquecido,
Como envelope sem carta nem selo.
Como iceberg no deserto em degelo.
Eu dentro da vida vivia perdido.

Vivia nas trevas, estava escondido,
Aprisionado num vil pesadelo.
Com aparência de sonho mui belo...
Sem saber eu vivia tão iludido.

Mas um dia, uma luz nas trevas brilhou.
A Vida, o Caminho me iluminou,
A Verdade então tomou meu coração.

Assim o envelope tomou direção,
Com carta da Paz de Jesus recheado,
E com a Alegria do Amor foi selado.


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