terça-feira, 24 de maio de 2011

PARA MEU SENHOR IX

Quando não Te vê, não te alcança meu olhar,
Meu Norte se perde, se desnorteia…
(Confuso te procuro), se tonteia…
Meus polos acabam por se baralhar.

Se meu astrolábio já não Te ve brilhar,
Numa cordilheira de estrelas cheia,
Meu “quem sou” no nada se serpenteia
Procurando ver Teu brilho fervilhar.

Sem Ti não há terra, agua nem o ceu azul,
Nem Oeste, nem Este, nem Norte ou Sul…
Sem Ti simplesmente fico perdido

E ao desejo de Te encontrar rendido,
Te procuro dia e noite, noite e dia
Pra dar aos pontos cardeais sintonia.

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